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Censo 2022 sobre autismo revela 2,4 milhões de diagnósticos no Brasil

O Censo Demográfico 2022 revelou que 2,4 milhões de pessoas no Brasil foram diagnosticadas com autismo. Este artigo explica os dados, destaca os principais recortes e aponta caminhos para apoio e intervenção em todo o país.

Índice

Pela primeira vez, o Censo Demográfico investigou diretamente o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O resultado foi divulgado em maio de 2025 pelo IBGE: 2,4 milhões de brasileiros relataram ter diagnóstico de autismo. Os dados fazem parte do Censo 2022 sobre autismo, que agora integra os levantamentos populacionais regulares do país.

Neste artigo, explicamos os principais achados desse levantamento inédito, com destaque para os recortes por faixa etária, sexo, cor/raça, escolarização e região, além de apresentar caminhos para apoio às famílias e intervenções acessíveis em todo o Brasil.

Censo 2022 sobre autismo mostra maior prevalência na infância

Um dos destaques do Censo 2022 sobre autismo foi a alta concentração de diagnósticos entre as crianças. O grupo de 5 a 9 anos apresentou prevalência de 2,6%, sendo esse índice ainda mais elevado entre os meninos: 3,8% dessa população nessa faixa etária foi diagnosticada com TEA.

Já entre crianças de 0 a 4 anos, a taxa é de 2,1%, o que mostra o avanço no reconhecimento precoce de sinais de autismo, especialmente nos primeiros anos de vida.

Perfil por sexo, cor/raça e região

O autismo é mais frequente entre os homens:

  • 1,4 milhão de homens (1,5%).
  • 1 milhão de mulheres (0,9%).

Quando observamos os dados por cor ou raça:

  • Pessoas brancas têm maior percentual de diagnóstico: 1,3%;
  • Pardos e pretos: 1,1% cada;
  • Indígenas: 0,9%.

Em números absolutos, o Sudeste concentra a maioria dos casos: mais de 1 milhão. Em seguida aparecem o Nordeste (633 mil), o Sul (348 mil), o Norte (202 mil) e o Centro-Oeste (180 mil).

Escolarização: mais presença na infância, menos avanço na vida adulta

A taxa de escolarização no censo 2022 sobre autismo é, em média, maior do que a da população geral, especialmente entre as crianças e adolescentes. Isso ocorre porque há uma concentração maior de diagnósticos em idades escolares.

Entre os estudantes com TEA:

  • 508 mil frequentavam o ensino fundamental;
  • 93 mil, o ensino médio;
  • Apenas 0,8% estavam no ensino superior.

Esse dado sugere que, embora o acesso à educação básica tenha avançado, há desafios importantes na permanência e inclusão de autistas no ensino superior e na educação ao longo da vida.

Entre pessoas com 25 anos ou mais diagnosticadas com autismo, quase metade (46,1%) não concluiu o ensino fundamental, um índice maior que na população geral (35,2%).

Autismo no Brasil e a importância desses dados

Este é o primeiro levantamento nacional que quantifica a população diagnosticada com TEA com base em um censo oficial. 

Essa informação é essencial para: planejar políticas públicas de saúde, educação e assistência social, além de ampliar investimentos em diagnóstico precoce e intervenção.

Outra ação importante, é garantir o acesso a serviços especializados em todo o território nacional, promovendo a formação de profissionais e inclusão escolar.

Quando falamos em apoio às famílias, há caminhos possíveis para melhoria na qualidade de vida de pessoas com o diagnóstico e suas famílias. O diagnóstico de autismo traz consigo a necessidade de acompanhamento multidisciplinar, informação de qualidade e suporte contínuo à família. 

Mas sabemos que o acesso a esses recursos nem sempre é simples. Especialmente para quem mora fora dos grandes centros.

Pensando nisso, o Instituto Singular oferece uma clínica online com atendimento especializado para crianças com atraso no desenvolvimento ou com diagnóstico de autismo. As famílias recebem orientação, planos individualizados e apoio profissional em todo o Brasil com a mesma qualidade de uma clínica presencial.

Conclusão

Os dados do Censo 2022 representam um marco na visibilidade do autismo no Brasil. Eles mostram que o TEA está presente em todas as regiões, em todas as idades e em diferentes contextos sociais.

A partir dessas informações, é possível (e necessário) criar políticas mais eficazes, acessíveis e sustentáveis.

Referência

IBGE. Censo Demográfico 2022: Pessoas com Deficiência e Pessoas Diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista – Resultados preliminares da amostra. Brasília: IBGE, 2025. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/autismo

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