sinais de autismo

Sinais de autismo infantil

Sinais de autismo infantil podem ser identificados antes dos dois anos de idade e até mesmo em bebês pequenos. Porém, você sabia que poucas das crianças com TEA são identificadas antes dos 3 anos de idade? Isso pode comprometer muitos avanços dos pequenos. Saiba quais são os sinais de autismo, como identificá-los neste artigo!

Índice

Sinais de autismo infantil podem ser identificados antes dos dois anos de idade e até mesmo em bebês pequenos. Porém, poucas das crianças no TEA são identificadas antes dos 3 anos de idade.

Gastos com autismo são considerados, nos Estados Unidos, um dos custos mais altos com doenças, porque incluem educação especial e menor autonomia desses indivíduos quando adultos. A intervenção precoce pode reduzir 2/3 dos custos, pois aumenta muito as chances do indivíduo ser produtivo e independente no futuro. Por isso a preocupação com os cuidados mais rápidos possíveis é tão grande.

É fundamental aceitar o seu pequeno como ele é. Assim, caso ele apresente sinais de desenvolvimento atípico, não negue, e sim leve a criança para avaliação com um profissional capacitado.

A intervenção precoce, além de tudo, aumenta a satisfação pessoal do autista desde cedo!

Sinais de autismo

Exame clínico – diagnosticando sinais de autismo comportamentais

A identificação do TEA é realizada através do exame clínico – neste caso, observação comportamental. Não existem ainda exames laboratoriais ou de imagem que relatem com certeza os sinais de autismo, ou seja, não há triagem genética nos quadros clínicos do espectro. Pedem-se exames genéticos, eventualmente, para investigação de outras alterações. Contudo, o autismo em si ainda não aparece em exames.

Como o TEA tem vários níveis e características, o exame clínico é fundamental para compreender o quadro específico daquela criança singular. Dessa forma, é possível escolher a melhor estratégia para ajudá-la a desenvolver plenamente as suas potências pessoais.

É importante observarmos os sinais de autismo em crianças desde muito pequenas, pois as chances de melhora são muito maiores devido à neuroplasticidade nessa idade.

Um caso real

Vamos ver uma breve descrição de uma história real para entendermos melhor os benefícios da intervenção precoce?

“Eduardo chegou em nossa clínica com 9 meses de idade. Isso mesmo: nove meses. O pediatra me ligou dizendo que estava com um bebê com alguns sinais de autismo: pouco contato visual e pouca interação social. Dudu também estava atrasado no desenvolvimento motor. Os pais prontamente atenderam a indicação do pediatra e levaram o pequeno ao consultório no dia seguinte.

De início, deixei Dudu no tapete, e ele tinha dificuldades para se virar, para acompanhar os chamados, e não compartilhava com os pais os brinquedos que eram dados. Dudu também não correspondia às gracinhas que fazíamos com a boca ou com os olhos. Parecia não achar graça. Ria muito pouco, apesar de fazê-lo ocasionalmente.

Os pais estavam confusos, pois apesar de parecer bastante ausente, o bebê brincava de ‘cadê/achou’. Olhava para os pais nesse momento e ria. Entendia perfeitamente essa brincadeira.

Esse é o exemplo clássico de uma criança que só apresentava alguns traços e não todas as características do autismo.”

A terapia

“A reação imediata dos pais proporcionou ao Dudu estimulações diferentes das tradicionais. Ele vinha ao consultório com os pais, e estes recebiam dicas estratégicas para praticar estimulações diferenciadas. Dudu também passou a receber estimulações do terapeuta especialista em casa, duas vezes por semana. Nos outros dias a babá ficava incumbida de fazer os exercícios com ele.

Desse modo, Dudu reagiu rapidamente e passou a interagir com mais frequência. Aprendeu a balbuciar com função de comunicação, aprendeu a apontar e, com um ano, começou a andar. Hoje, com 3 anos de idade, ele vem ao consultório apenas uma vez por mês para reavaliação e orientação de alguns detalhes novos aos cuidadores. Este é o exemplo perfeito da estimulação precoce. Talvez, se os pais tivessem esperado para ter certeza dos sinais, Dudu estaria muito mais comprometido.”

Sinais de alerta

E afinal, quais são os sinais de autismo para se atentar? Para descobrir, veja uma pequena lista com alguns dos comportamentos de desenvolvimento típico das crianças. Assim, se eles faltarem ou estiverem reduzidos, é bom ligar o sinal de alerta e procurar um profissional capacitado!

6 meses

  • Necessidade de interação; tende a virar a cabeça quando chamado;
  • Compartilha a atenção dos pais, seguindo o olhar deles ou fazendo contato visual quando vê algo interessante, no sentido de expressar: “olha que legal isso! Você viu?!”;
  • Interage com sorrisos, expressões e afeto quando falamos ou fazemos “gracinhas”.

12 meses

  • Compartilha ainda mais o olhar dos cuidadores em direção a algo e olha para eles quando vê algo legal;
  • Já sabe quem são seus cuidadores e busca-os com o olhar o tempo todo para se sentirem mais seguros;
  • Busca a face dos adultos para ver suas emoções quando inseguros com algo;
  • Começa a imitar expressões simples que são ensinadas;
  • Fala palavras simples e soltas com a intenção de se comunicar.

24 meses

  • Usa duas palavras juntas com o objetivo de se comunicar com pequenas frases;
  • Já identifica partes do corpo quando perguntamos. Por exemplo: “onde está o joelho?”, ou “onde está a cabeça?”;
  • Já identifica pessoas e objetos, concretos ou mesmo abstratos. Assim, quando perguntamos: “cadê a cadeira?” Ou, “onde está o brinquedo do Batman?”, ele emite resposta. Ou seja, a memória já é uma função sólida.

Atenção aos sinais de autismo!

Se você conhece alguma criança que não atingiu esses marcadores do desenvolvimento, alerte aos pais e incentive a busca por especialistas em desenvolvimento infantil, pois podem ser sinais de autismo. É melhor prevenir do que remediar! Desse modo, a criança terá mais chances de se tornar um adulto autônomo e realizado. E, afinal, não é isso que todos desejamos?

Quer mais dicas sobre autismo? Assista ao vídeo abaixo e muitos outros disponíveis no canal de YouTube da Mayra Gaiato:

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