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Autismo em bebês: como identificar? O que fazer?

Apesar de ser mais difícil, os marcos do desenvolvimento ajudam a identificar sinais do TEA em bebês bem pequenos.

Índice

O autismo em bebês aparece com sinais sutis desde os primeiros meses de vida e muitos estudos mostram resultados promissores com terapias para crianças menores de 12 meses. Com a estimulação, ocorre aumento da socialização e comunicação, proporcional ao que se é esperado para essa idade. Assim, temos chances de minimizar os prejuízos e amenizar muitos sinais antes que se acentuem e se transformem grandes atrasos.

É sempre importante estar atento a esses traços e aceitá-los quando forem notados. Em seguida, devemos buscar um profissional capacitado para avaliar nossos pequenos!

Quanto antes identificarmos os sinais e começarmos as intervenções, melhor! O cérebro dos bebês é cheio de neuroplasticidade e se molda mais fácil.

adorable baby crawling floor being helped by his mother

Mas, afinal, quais são os sinais de autismo em um bebê que ainda não fala?

Principais sinais de autismo em bebês:

  • Precisam de mais estímulos para olhar e atender a chamados;
  • Tendem a não olhar quando chamamos o nome;
  • Fazem pouco contato visual quando estão mamando;
  • São agitados ou passivos demais;
  • São hiperorais (levam tudo à boca). É verdade: bebês já fazem isso normalmente, no entanto, o bebê autista faz ainda mais;
  • Podem não gostar de toques, abraços e se incomodam com proximidade tátil;
  • Vão no colo de qualquer pessoa. Bebês autistas não apresentam a seletividade do adulto, como é comum na sua idade.

Socialização

  • Parecem bebês “sérios”, que sorriem pouco;
  • Fazem poucas expressões faciais adequadas para as situações (parecem alheios ao exterior);
  • Compartilham pouco os objetos. Crianças e bebês tendem a olhar para seus cuidadores ao vê-los brincando com objetos que gostam. Entretanto, é bem raro que os pequenos no TEA façam isso;
  • “Mostram” pouco as coisas legais aos cuidadores;
  • Não brincam de faz-de-conta.

Comunicação

  • Não apontam. Atenção a esse sinal fundamental;
  • Não imitam os pais ou qualquer outro cuidador;
  • Não tem interesse por interagir sociailmente;
  • Não gesticulam, apontam ou balbuciam com 12 meses;
  • Não falam nenhuma pequena palavrinha quando já estão com 16 meses;
  • Não fazem frases funcionais com pelo menos duas palavras aos 24 meses. E funcional significa com o objetivo de se comunicar;
  • Podem ter regressão de fala e de comportamentos que já faziam.

Brincadeiras

  • Espalham os brinquedos e não os usam com a função esperada;
  • Gostam de coisas brilhantes ou que fazem movimentos repetitivos, tais como um ventilador rodando;
  • Por falta de reciprocidade social, ignoram quando se aproximam para brincar ou conversar;
  • Preferem brincar sozinhos;
  • Podem apresentar movimentos estereotipados e repetitivos, tais como ficar correndo de um lado para outro sem objetivo, abanar as mãos, dar gritinhos, pular e rodar sem sentido;
  • Tem um apego extremo a objetos. Ou seja, não desgrudam de certos objetos e, quando são forçados a isso, podem chorar ou gritar;
  • Ficam segurando um objeto sem usá-lo com a função esperada.

Atenção a esses sinais nos bebês!

Quanto mais cedo identificarmos os traços de autismo em um bebê e começarmos a cuidar, mais chances essa criança tem de ter um futuro com independência e autonomia. Afinal, não é isso que queremos para todos nós?

Quer mais dicas sobre autismo em bebês? Assista ao vídeo abaixo e acesse o canal do You:Tube da Mayra Gaiato para mais:

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